Último cerco Document in Guerras Infinitas | World Anvil
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Último cerco

O Último cerco, é o nome que se dá a batalha que garantiu o retorno da esperança aos povos que habitam essa terra.
Ela possui esse nome pois foi a batalha que aconteceu durante o último cerco que a Umbra fez ao restante da humanidade, no local que hoje é conhecido como Gênesis.
Todos os sobreviventes dos ataques da Umbra, se encontraram na região por acaso e o instinto de sobrevivência os fez ficar unidos. Os relatos das primeiras pessoas sugerem que as pessoas encontraram uma pequena cidade local e essa cidade foi acolhendo cada uma das pessoas que chegava. Não demorou muito até que a cidade não comportasse o número de refugiados e fosse iniciado o processo de ampliação da cidade. 
Como as notícias (e refugiados) não paravam de chegar a primeira providência que foi tomada, foi a a criação de um muro alto e resistente. O medo das pessoas que ali moravam era grande e correspondido pelos refugiados, esse sentimento garantiu que as pessoas trabalhassem a maior parte do tempo em que estavam acordadas. Por conta disso, inicialmente o muro foi batizado como Muro do Medo.
Conforme os dias avançaram, menos frequente ficava a chegada de refugiados. Quando completaram quatro dias sem a chegada de nenhuma outra pessoa, assumiu-se que todas as pessoas que não haviam chego até ali, foram mortas pelas forças da Umbra. Nesse momento, a pequena cidade que tinha pouco mais de mil e duzentas pessoas, se transformou em uma cidade enorme abrigando trinta mil pessoas.
Apesar da muro ter sido criado com um espaço para abrigar as pessoas e agir como uma proteção contra as criaturas, os refugiados temiam se aproximar do muro o que resultou na criação de casas pequenas e amontoadas. Algumas pessoas que estavam sem mais ninguém, foram incorporadas a outras famílias menores ou até mesmo desconhecidos começaram a morar junto com o objetivo de se distanciarem o máximo do limite que o muro impunha para a cidade.
Mesmo com um lugar para ficar relativamente seguro, o clima entre os refugiados era de angústia. Pessoas estavam perdias em sofrimento por entes queridos que foram perdidos, lugares que viram queimar e uma série de outras coisas que a Umbra infligiu. Para piorar a situação, o muro que os mantinha em segurança era apenas um lembrete diário de que o perigo ainda existia em algum lugar lá fora. Enquanto olhar para o muro trazia medo, olhar ao redor trazia desespero. Grande parte dos homens atuavam como soldados em seus antigos reinos e foram os primeiros a caírem no campo de batalha. Graças ao sacrifício deles, suas esposas, filhos, e pais puderam sobreviver, mas agora que estavam vivos não tinha muitas pessoas que os protegessem.
Dias se arrastaram, lentamente se transformando em semanas. Com o fim de cada dia, a vontade de viver das pessoas minguava cada vez mais. Após quatro meses vivendo assim (embora essa data não seja muito precisa, pois as pessoas não mais contavam os dias e era possível encontrar mais de quatro registros temporais diferentes para o mesmo assunto), finalmente a Umbra aparece para o que seria o golpe final contra a humanidade.
Um exército de criaturas que saíram de pesadelos apareceram no horizonte, se estabeleceram e algumas centenas de metros do muro e começaram a uivar, rir e todos os outros tipos de sons que podiam fazer. As pessoas que estavam na cidade, abraçaram o seu destino e finalmente olharam para o muro, pela primeira vez não sentindo medo, mas conforto, pois sabiam que logo aquilo estaria acabado.
 
Antes que o ataque começasse, as portas se abriram e todos os que estavam dispostos a lutar pegaram em qualquer tipo de arma e saíram de encontro com os inimigos. O que os guiou não está claro, alguns dizem ser loucura, outros dizem que foram guiados por alguma força maior, independente do que os motivou, eles se prostraram com a última linha de defesa. As pessoas que estavam ali, estavam cansadas, com raiva, com ressentimento. Nenhum deles estava ali por lógica, eles estavam ali por emoção e essa emoção os fez pegar em armas. Eles avançaram contra o inimigo recebendo a morte de braços abertos.
Quando as forças se colidiram, não sabe-se ao certo o motivo, mas quando a primeira dúzia de criaturas caiu no chão, as mais próximas deles hesitaram. O momento de hesitação lhes custava uma vida ou uma parte de seu corpo. A cada milímetro que avançavam para cima da Umbra, os inimigos recuavam um centímetro. Logo o pânico se instalou nas fileiras inimigas e eles partiram em retirada.
Não sabe-se o que causou esse pânico e não há dúvidas de que se esse efeito não tivesse ocorrido naquele instante, a humanidade teria desaparecido. Mas graças as pessoas que se colocaram entre a Umbra e o Muro do Medo, prosperamos e vivemos para lutar mais um dia.
Tipo
Record, Historical

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