Madhara Species in Gaia | World Anvil
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Madhara (mahara)

Popularmente conhecidos como o Povo Elemental, os Madhara (m̥äɗhaʀa, mahara) são uma espécie sapiente de seres elementais similares a espíritos, mas ligados ao mundo físico. Nascidos nos breves momentos em que o mundo físico e o Logos convergem, os elementais são como espíritos vivos: consciências recém-nascidas e cristalizadas na forma de uma gema que se apega ao elemento mais próximo no momento de sua concepção, usando-o como material para projetar um corpo físico. Com isso, o Povo Elemental incorpora cada um dos sete elementos primordiais da natureza: Água, Fogo, Terra, Ar, Luz, Trevas e Espírito.   São considerados seres vivos conscientes e uma das Sete Raças de Gaia, sendo os responsáveis por construir um dos maiores e mais impressionantes impérios na história do mundo: a Dinastia Elemental de Ashai. Tamanho foi seu impacto no continente, que seu período de glória é marcado como uma das principais Eras na história humana. A Era Elementae. Até hoje, a civilização madhara é tratada como uma das maiores que o mundo já viu, servindo de inspiração para lendas e mitos em todos os territórios outrora parte da Dinastia.   O Ano da Perdição desencadeou um declínio inesperado e acentuado nos números dos madhara. Com a Desgraça de Ashai, o evento cataclísmico que marcou o ano e varreu sede da Dinastia, o controle dos madhara sofreu um abalo irrecuperável. As insurreições que se seguiram, aproveitando a súbita instabilidade da Dinastia, foi o prego final no caixão.   Outrora uma raça poderosa e numerosa, hoje os "elementais" encontram-se praticamente extintos de Gaia. Embora teoricamente possível, nos agora raros eventos de Convergência, que novos madhara possam se formar, o fato é que tais ocorrências no mundo atual apenas se manifestam em locais consideravelmente remotos, distantes demais de qualquer civilização. Ironicamente para um dos povos mais civilizados da história, um novo madhara dificilmente será mais do que um animal selvagem lutando para sobreviver e com zero interação com o resto do mundo.

Basic Information

Anatomia

A forma física de um madhara é surpreendentemente simples, sendo essencialmente um núcleo físico carregado de mana. Este núcleo pode variar em formatos, cores e tamanhos, mas por sua aparência são comparados a pedras preciosas, emitindo uma aura visível ao seu redor.   A partir deste núcleo, quando suficientemente carregado, o madhara gera uma forma reconhecível a partir de seu elemento de origem - nisso, há variações morfológicas dependendo do lugar onde o elemental surgiu. Naturalmente, a projeção física de um elemental possui a mesma propriedade do seu elemento originário e, embora sólida ao toque, é capaz de causar os mesmos efeitos se não inibidos natural ou artificialmente - um elemental do fogo pode causar queimaduras com o toque, um elemental da luz pode vir a ferir as córneas de um observador, etc.   A projeção física do madhara pode se apresentar como um humanóide, uma fera ou mesmo como uma força pura da natureza, similar a uma manifestação espiritual. Estas formas tendem a ser definitivas, refletindo a forma como o madhara se identifica no mundo. Por essa razão, não é fácil oferecer uma descrição morfológica exata sobre suas anatomias.   O núcleo, no entanto, estará sempre localizado e exposto em algum ponto da projeção corporal do madhara. Como o próprio nome indica, é nele que se concentra a consciência do elemental, e uma vez destruído o núcleo, é quase inevitável que a morte, ou o equivalente para a espécie, aconteça logo em seguida.

Traços Biológicos

Sendo, para todos os efeitos, seres assexuados e de natureza mineral e espiritual, os elementais não possuem traços biológicos propriamente ditos que possam ser identificados como em seres de carne e osso. Por sua condição, suas aparências podem aparecer de formas extremamente versáteis e variáveis. Identificação de gênero, no entanto, ocorre, mas é algo considerado trivial e irrelevante entre os Elementa enquanto sociedade. E por fim, como sua sobrevivência depende unicamente da integridade de seus núcleos, um Elementa bem cuidado é capaz de existir sem se preocupar com um fim.

Genética e Reprodução

Madharas ocorrem naturalmente durante uma Convergência. Quando o fenômeno ocorre, certas partes do mundo ficam carregadas do mana advindo do Logos, com algumas delas desenvolvendo uma consciência, uma alma. Quando isso ocorre, a consciência se cristaliza ao se agarrar ao primeiro elemento que encontrar, seja o ar, o fogo, a terra, etc., ou, na ausência de um elemento próximo, ao próprio mana. Essa gestação é tão rápida quanto as próprias Convergências, durando pouco mais que alguns minutos.

Taxa e Estágios de Crescimento

Após gerado e cristalizado, o primeiro estágio de vida de um madhara é a ligação com um dos sete elementos, seguido por uma curta hibernação. Durante este período, seu núcleo elemental passa a coletar e acumular manifestações do seu elemento, como a brisa de uma ventania, as chamas de um incêndio ou a própria terra ao seu redor. O ato é inconsciente, e o objetivo é estabilizar o núcleo elemental para que a consciência recém-nascida possa despertar com total senciência e sapiência.   Quando reunida uma quantidade adequada do elemento, o Elementa realiza sua primeira projeção, construindo uma forma física temporária para que possa experienciar o mundo. Este segundo estágio é considerado a infância de um Elementa, e seu corpo físico reflete isso ao ser particularmente amorfo e incomplexo. Durante este estágio, que pode levar de dias a meses, o Elementa utiliza seus novos sentidos para compreender ao mundo e a si mesmo. Após o tempo necessário de contemplação e experiências, o Elementa realiza uma nova projeção, dessa vez de acordo com a forma com a qual ele se identificou melhor.

Ecologia e Habitats

Por não terem a limitação evolutiva de um corpo de carne e osso, madhara são adaptáveis o bastante para sobreviverem em muitas condições, variando de acordo com seu elemento progenitor. Essa é também sua maior limitação, pois ecossistemas impróprios para seus elementos podem se mostrar simplesmente inabitáveis - um elemental do fogo não sobreviveria no fundo de um rio ou mar, tampouco um elemental da água conseguiria viver no deserto.

Necessidades e Hábitos Alimentares

Um madhara não possui necessidades fisiológicas como as outras espécies. Embora capazes de comer e beber normalmente, não recebem nenhum valor nutritivo com a atividade. Seus principais alimentos são, para todos os efeitos, manifestações de seus próprios elementos que, por serem encontrados em abundância na natureza, torna raro que elementais demonstrem a necessidade de estocar alimento.

Ciclo Biológico

Diferente de todas os outros povos de Gaia, os madhara possuem uma natureza abstrata que os permitem viver por tanto tempo quanto seus núcleos permanecerem livres de desgaste - o que, se ele cuidar bem de si mesmo, pode levar uma verdadeira eternidade.

Additional Information

Origem Geográfica e Distribuição

Originalmente, a grande maioria dos Elementa encontravam-se concentrados em Ashai. Hoje, a raça é considerada extinta e, portanto, se ainda existem, não são vistos em lugares civilizados, salvo talvez uma ou duas exceções.

Inteligência Média

Extremamente inteligentes, são considerados superiores às outras raças em potencial mental, equiparados apenas pelos Sidhes e Moiras.

Percepção e Capacidades Sensoriais

Apesar de suas naturezas, madharas dependem de suas projeções para poderem reconhecer e identificar o mundo ao seu redor. Restrito à apenas o núcleo, um elemental pode ser considerado inativo ou, mais especificamente, em hibernação, não sendo capaz de sentir absolutamente nada.   Uma vez projetado um corpo, porém, o elemental desenvolve a capacidade de simular os cinco sentidos básicos de um ser vivo - audição, visão, tato, paladar e olfato. Tais capacidades encontram-se limitadas pela anatomia específica do corpo projetado do elemental, mas em via de regra os cinco sentidos quase sempre encontram-se presentes.   Por sua natureza, elementais possuem um sentido extra natural que lhes permite sentir e perceber o mana, uma capacidade que apenas magos normalmente possuem. Este sentido é herança de sua natureza pseudo-espiritual, o que fez deles uma das poucas raças capazes de comungar com o mundo espiritual como uma tradição social. São, de certa forma, uma espécie completamente composta de xamãs.

Civilization and Culture

Tradições de Nomes

Uma das poucas tradições que sobreviveram à Perdição, os Elementa no mundo tudo ainda respeitam os nomes que eram importantes ao seu povo, quando não criados e batizados por membros de outras raças. Nomes Elementa comuns costumam invocar a força de seus elementos em conjunto com um descritor de onde vieram, indicando sua origem.   Nomes próprios comuns na Dinastia de Ashai: Oscurus, Alma, Aqueus, Flammo, Teria, Tempesta, Oxin, Aqua, Gaios, Lúmio, Flair, Reva, Manos, Solá, etc.   Sobrenomes comuns na Dinastia de Ashai: Vulcânico, Arbóreo, Pelágico, Urbano, Campestre, Abissal, etc.

Principais Organizações

Os Elementa foram os fundadores e governantes da majestosa Dinastia de Ashai, um império que originalmente se estendia por todo o continente. Embora possuíssem assentamentos em outros lugares, a Dinastia era a única e maior potência elemental do planeta. Com o fim da Dinastia e a drástica redução de elementais no mundo, o que sobrou da raça não possui mais uma organização própria, vivendo sob as leis dos reinos onde agora habitam.

Nível Tecnológico Médio

Não há registros específicos sobre os avanços tecnológicos que os Elementa conquistaram antes de sua ruína catastrófica. O pouco que se recuperou fala em carruagens automatizadas, transportadores arcanos e, até mesmo, aparelhos movidos por eletricidade. A total implausibilidade destas invenções, no entanto, faz com que sejam consideradas meros embelezamentos e exageros entre os arqueólogos e historiadores atuais.

Principais Grupos Linguísticos e Dialetos

É sabido que elementais se adaptam aos idiomas dos lugares onde são inseridos com relativa facilidade, mas a Dinastia de Ashai como um tudo assumiu para si o idioma mais natural para eles: o rogaeth, também conhecido como logosi, a língua ancestral falada pelos espíritos do Logos.

Código Comum de Vestimenta

Os Elementa tinham um código de vestimenta peculiar, no sentido que suas roupas serviam tanto para se apresentarem como também inibir a ferocidade elemental de suas projeções, permitindo que conseguissem interagir entre si e com outras raças. Ainda não é sabido ao certo como eles faziam isso, mas estipula-se que arcanismo estava fortemente envolvido com o processo.

Cultura e Herança Cultural

Embora a cultura elemental tenha praticamente acabado, ela deixou fortes impactos no mundo todo, nenhum deles sendo mais notório que nos reinos Sidhe. É unanime que a divisão dos Sidhe em Côrtes elementais se deu como uma tentativa de contestar e rivalizar a Dinastia, e os próprios Reis Elementais das Côrtes é uma cópia visível e quase zombeteira dos Senhores Elementais de Ashai. É dito que, pouco antes da Perdição, os Sidhe realizaram algum ato impronunciável contra o Povo, algo que não apenas garantiu aos "elfos" uma ligação física com os sete elementos, mas também angariou o ódio eterno da Dinastia.

História

Muito pouco se sabe sobre a história dos Elementa, exceto que durante a Era Elementae, a civilização elemental era uma das mais imponentes de Gaia, superando até mesmo as Côrtes dos Sidhe. Governantes solitários de Ashai, os elementais tiveram paz suficiente para montar sua grande Dinastia, avançada em tecnologia e magia. Com a ascensão da Dinastia e a expansão de seu domínio na região central e sul de Ashai, os interesses dos elementa se voltaram para o norte do continente, onde outro povo era dominante e detinham uma incrível resiliência - os humanos logo viriam a ser a primeira e mais importante espécie a ser anexada pela Dinastia. Esse período marcou o começo da integração humana ao modo de vida elemental e sua adequação aos seus avanços tecnológicos e mágicos.   Interações entre os elementais e os outros povos são documentos relativamente catalogados, mas a natureza de suas interações varia muito em sua ambiguidade. Os hanares de Moreau permaneciam longe dos assuntos dos elementa, preferindo manter uma relação puramente comercial com os Senhores Elementais de Ashai. Os gigas, por sua vez, foram a segunda espécie a ser anexada pela Dinastia, "importados" do sul do império para o resto do continente, servindo como mão de obra e gladiadores nas arenas. Ghuls, por sua raridade, eram tidos como acessórios curiosos para a elite elemental e cruzados com humanos e gigas para gerarem uma espécie nova de escravos e guerreiros - os chamados orks e oghires que comporiam parte dos chamados gobuls, ou goblinoides. Moiras eram tidas como sábias e conselheiras de grande valor e, por isso, eram deixadas em paz pela Dinastia.   Já pelos sidhe, a Dinastia não nutria nada além de um ódio profundo. Não há registros do que pode ter gerado essa animosidade entre as duas espécies, mas a Dinastia era uma inimiga declarada de Avalon, e vice-versa. Muitas foram as guerras entre os dois povos, ruínas de campos de batalha ainda podendo ser encontradas tanto em Avalon como em Ashai e até mesmo em Aino. Durante esse tempo, os elementa forçavam os povos sob seu domínio a se alistarem em suas campanhas de guerra, tomando-os como concubinos e soldados em seus exércitos. Alguns documentos falam também em experimentos de natureza vaga, mas sua veracidade não pôde ser confirmada.   No fim das contas, a civilização elemental desapareceu com o advento do Ano da Perdição, e, desde então, o número cada vez menor de Convergências marcou o declínio final da espécie.

Figuras Históricas

A Era Elementae não é desprovida de um número considerável de indivíduos que deixaram sua marca, sendo lembrados mesmo após a Perdição. Entre eles, os mais exaltados certamente seriam os Senhores Elementais, os líderes da Dinastia, e o mais notório deles foi sem dúvida Sufur, o Sultão do Fogo como era chamado, e o principal Senhor de Ashai durante o Ano da Perdição.

Mitos e Lendas Comuns

Apenas um texto sobre os mitos dos Elementa sobrevivera, tratando sobre os chamados Prometeanos, seres ou deuses compostos por todos os elementos, que teriam dado as ferramentas necessárias para a fundação da Dinastia.
EXTINCT
Nome Científico
Sapientia Elementae
Origem/Linhagem
Espíritos.
Expectativa de Vida
Se bem cuidados e alimentados, conseguem viver sem um fim à vista.
Altura Média
Variável.
Peso Médio
Variável.
Comprimento Médio
Variável.
Marcas, Padrões e Coloração Corporal
Salvo raras exceções, a projeção física e o núcleo de um elementa tende a seguir a coloração básica de seus elementos, a saber:
  • Elementais do fogo tendem a ser vermelhos como as chamas; exceções raras incluem elementais de coloração azul e verde, ambos com marcas vermelhas ao longo do corpo.
  • Elementais da água tendem a ser azuis como o mar; raridades existem, porém, nas cores púrpura, cristalina e amarela, com alguma marcação azul.
  • Elementais da terra pendem para o verde de uma rocha coberta de grama, mas suas variações são consideravelmente mais comuns: elementais de terra incorporando metais, rochas vulcânicas e pedras preciosas são algumas das variações possíveis, mas com o verde ainda presente.
  • Elementais do ar possuem uma coloração normalmente branca, enfatizando a intangibilidade do ar; suas variantes pendem para o roxo tóxico, a fumaça negra e o azul, todos com uma tintura branca sutil.
  • Elementais das trevas são negros como a própria escuridão que os compõem. Em razão disso, são os únicos tipos de elementais que não possuem uma variação de cor.
  • Elementais do espírito são rosados como a grande concentração de mana que constrói seus corpos. Variantes existem mas na forma de marcas em seus corpos nas cores primárias dos outros elementos.
  • Finalmente, os elementais da luz normalmente são marcados pela coloração dourada de suas projeções, mas diferentes tipos de luz podem ser representadas por estes elementa: embora as possibilidades sejam muitas, a variante mais rara é, sem dúvida, a da luz negra.

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