Celestine

Celestine - A Caminhante Lunar - Figura da lua crescente.

[Figura que guia os andarilhos da noite]

[Celestine é a única figura mortal que foi capaz de ascender como divindade e ser aceita no plano celestial por Azzura]





Em vida, Celestine foi uma lutadora elfa que manejava espadas gêmeas. Uma das primeiras filhas da árvore Édem, Celestine recebeu poderes feéricos que permitiam que a mesma realizasse feitos sobrenaturais. Celestine era capaz de ficar sem respirar por várias horas, sem comer por semanas, sem beber por dias e seu corpo possuía atributos anormais que permitiam que ela fosse mais rápida, mais forte, visse na total escuridão, ouvisse a longa distâncias, etc. Celestine era uma existência anormal, nascida diretamente do Édem, com um objetivo definido que a própria elfa repetia sempre que indagada:

“Meu dever é para com aqueles que vagam pela noite. Meu destino é clarear a escuridão para que aqueles perdidos e aflitos, possam ser salvos pela minha graça.”

Adorada por todos os elfos, Celestine purificou toda a floresta de Silvermoon nos primórdios da civilização, dizimando as criaturas sombrias de Borog, assim como o Mestre da Lâmina, Lucius, o fez no território ao sul.

Embora a força de Celestine fosse a causa do medo em seus inimigos, o real poder da elfa vinha de sua bondade. Celestine era justa e bondosa, ao ponto de chamar a atenção de Azzura. Interessada na criatura que nasceu do Édem, que para todos os efeitos era a mistura mágica de ambas Azzura e Elena, a deusa primordial observou com atenção a jovem mortal traçar um caminho de justiça e bondade através de seus inimigos, sempre com honra e nobreza, mesmo para com aqueles que não mereciam. Azzura viu com interesse, a jovem possuir todos os seus traços em relação a justiça, e ao mesmo tempo, ter a chama que Elena possuía em relação à magia. Para Azzura, Celestine era a encarnação dos melhores lados das divindades.

Após anos e anos em batalhas, Celestine finalmente viu seu trabalho concluído. A floresta de Silvermoon fora purificada de todo o mal, e um chamado ecoou em sua mente. Ela escutou não uma voz, mas um tom, que a fez querer voltar ao reino das fadas com uma urgência anormal. Lá, novamente frente a frente com a árvore Édem, Celestine sentiu a brisa tocar sua face e balançar seus cabelos, como uma mão invisível afagando seu rosto, e após tantos conflitos, a jovem finalmente abaixou suas espadas e descansou entre as raízes do Édem, sua vida se esvaindo de forma tranquila e serena, enquanto ela era acolhida de volta ao seu lar.

Azzura assistiu os últimos momentos de Celestine e incapaz de se controlar, interferiu no reino das fadas. Elena tocou as mãos de sua mãe, indagando seu objetivo, e Azzura apenas sussurrou que aquela jovem, nascida do Édem, forjada em batalha, não deveria ser recompensada com a morte. Elena observou Azzura ascender Celestine ao plano celestial e se apresentar à jovem. Lá, Azzura e Elena contaram à jovem a história do mundo e de onde Celestine havia vindo. Após descobrir a verdade, a jovem de cabelos dourados perguntou à Azzura qual seria seu objetivo, já que sua missão de vida fora cumprida, e Azzura, surpreendendo Elena, deu à jovem um presente sem precedentes.

Azzura deu a Celestine, livre arbítrio.

Celestine então revelou seu desejo de retornar ao plano material e proteger o que sempre protegeu, lutando contra as criaturas das trevas que caçam sob o luar, protegendo aqueles que não podem se proteger, e criando um mundo onde a justiça e a bondade possam florescer. Azzura então invocou as lâminas em forma de folhas, criadas a partir do Édem, e dando-as diretamente à Celestine, desejou boa sorte em sua jornada, agraciando-a com um par de asas para que Celestine pudesse ser reconhecida no mundo mortal pelo que ela realmente era, uma entidade angelical.

Celestine possui uma grande horda de seguidores, porém aqueles que seguem a deusa, devem jurar utilizar seu nome para alcançar o bom e o justo, nunca visando utilizar as bênçãos da deusa para ganho próprio. Algumas lendas afirmam que Celestine reside na lua, e que em noites de lua cheia, a deusa se encontra vigilante, observando aqueles que viajam pela noite, protegendo-os dos perigos que se escondem nas sombras.