Pedaço do esquecimento
Há quanto tempo que estou lutando? Não faço idéia. A única coisa que eu sei é que era o único de meus companheiros em pé.
Continue em frente.
Uma arma de arremesso perfura sua barriga, logo acima da costela direta, uma dor lancinante o atinge.
Não pare.
Dois soldados, feridos porém não tanto quanto eu me emboscam.
Não solte.
A vista embaça, sangue escorre em minha armadura. O meu e de outros.
Concentre-se.
O primeiro desvio e com um corte limpo sua cabeça rola. O segundo eu deixo me apunhalar e enfio a espada em seu peito. Não tendo força para tirar a espada, deixo no cadáver
Vou salva-los.
Carregando o presente de Hamlah, o chego na frente do portão destroçado pelas catapultas.
Vou sobreviver.
Arqueiros atiraram. Os prédios forneciam uma boa cobertura mas mesmo assim 2 flechas acertam o ombro .
Ignore a dor.
O altar estava perto, era só deixar a chave lá que tudo ficaria bem.
Só mais alguns passos.
Mosquetes são disparados, balas perfuram o corpo do pequeno guerreiro, ele se ajoelha mas não cai.
Finalize.
Com muito esforço, ele levanta. O altar estava em sua frente.
Glória além da morte.
Pequenos diabretes surgem, suas lanças trespassam o guerreiro.
Não hesite.
Em um último esforço, a peça é posta em cima do altar. Uma luz intensa preenche o lugar. Ele cai.
Estou indo irmãos.
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