George Devereux III Character in Crônicas do Gárgula | World Anvil
BUILD YOUR OWN WORLD Like what you see? Become the Master of your own Universe!

Remove these ads. Join the Worldbuilders Guild

George Devereux III

Lord George Devereux III (a.k.a. Georgie)

George Devereaux (Georgie para os intimos) é filho de Eduard Devereaux VIII e Sophie Devereaux, neto de George Devereaux II e herdeiro do Gran Ducado de Urnst. Nascido em 14 de outubro de 1877, foi criado em um colégio integral durante quase toda a sua vida, seguindo para a carreira militar na Marinha Real ao completar 18 anos. Sua vida era fácil. Foi enviado para as diversas colônias britânicas, onde tinha as regalias que seu título lhe dava. Era, porém, submetido ao rigoroso treinamento militar, questão que, para ele, era de honra: seguir os passos de seus antepassados e herdar seu ducado na hora certa. Após a baixa na Marinha, George novamente rodou o mundo, experimentando das delícias exóticas do grande império britânico. Sua arrogância, porém, não passava despercebida. E se conseguiu fazer muitos amigos em razão de sua simpatia, carisma, lealdade e estilo de vida bon vivant, fez inimigos em igual número. Principalmente entre os colonos e os boeres. A riqueza de sua família propiciava os seus luxos e edonismos, tendo sido considerado um solteiro promissor. Aos trinta e dois anos, casou-se com a Marquesa Maria de Orleans e Gotha, com quem teve três filhos, George (21), Henry (19) e Ana (18). Aos 40 anos foi convocado para comandar o Cruzador HMS Wiggins durante a primeira grande guerra, quando realmente enfrentou as durezas e privações da guerra. Apesar de ter sofrido um ferimento relativamente grave, nunca esteve com a vida ameaçada. Porém, ao terminado o confronto, George optou por permanecer na marinha, voltando a viajar pelo mundo, o que deixava sua mulher furiosa. Em seu aniversário de 50 anos, enviou uma carta à Rainha, pedindo a sua baixa definitiva para voltar à família em Londres.

Social

Contatos e Relações

Father: Edward Devereux, Duke of Urnst Mother: Sophie Devereux, Duchess of Urnst Uncle: Charles Devereux, Earl of Naptonshire Friends: Jack Stewart

Laços Familiares

His uncle has a contact with the art community, with artists and art dealers. His family has contacts with all noble houses around Europe. George's years travelling around the British colonies, specially India and South Africa, allowed him to make a lot of friends among British citizens and merchants.

Visão Religiosa

Great Church of England. God saves the King George V.

Aptidão Social

George is as arrogant as he is loyal and friendly with his peers. He is a dilettante and bon vivant.

Passatempos e Animais de Estimação

Jester (his cat) Plato (his British Terrier)

Riqueza e Situação Financeira

George's family's wealth is renowned. All of George's life is supported by it. His job is to tend for his family's business abroad.

Filho de Eduard Devereux VIII e Sophie Devereux, neto de George Devereux II e herdeiro do Gran Ducado de Urnst, sobrinho e herdeiro de Charles Devereux, Barão of Neptonshire e casado com Maria Devereux, neé de Orleans e Gotha

Current Location
London, UK
View Character Profile
Títulos Honorários e Ocupacionais
Heir of the Duchy of Urnst
Date of Birth
14 out 1877
Local de Nascimento
London, UK
Children
Residência Atual
London, UK, Devereux Mannor
Gender
Masculinho
Olhos
Cinza
Cabelo
Castanho bem claro
Cor da Pele
branca
Altura
1,77 m
Peso
75 kg

Remove these ads. Join the Worldbuilders Guild

Biblioteca novamente
13 de março de 1928

Sento-me neste exato momento na poltrona de minha casa em Paris. Meu estado emocional e minha saúde psíquica estão abalados, para dizer o mínimo. Não me recordo de como deixei Reims e retornei a esta cidade. Acordei ontem em um quarto de hotel o qual, soube posteriormente, ter sido alugado pelo Sr. Tyler. O Sr. Corso encontrava-se deitado em um sofá. Garrafas de whisky estavam abertas no chão. Eu não creio que eu tenha bebido. Não estou de ressaca e nem estava com bafo alcoólico. Providenciei um café da manhã. Fomos acompanhados pela Sra. Bianchi, o próprio Robert Tyler e por um jornalista francês, Sr. Balman, a quem fui apresentado na oportunidade. A manhã foi dedicada, quase inteiramente, para debatermos os eventos passados. O Sr. Corso, ao que consta, foi novamente um herói. Segundo ele, fomos atacados em Reims pelos membros da gangue que nos perseguiu em Paris e cujo líder entregou uma rosa vermelha a Diego ou à sua mãe, no enterro do querido Fausto. O relato deles, porém, é inacreditável. foi enfático em descrever a nuvem preta, os barulhos e o terror que os cercaram na casa de Eugène. Ainda desconfio que alguém parece estar querendo pregar-nos uma peça, mas é realmente espantoso que tenha nos descoberto em Reims. Será que estou sendo seguido? Meus telefonemas estão sendo escutados por outros ouvidos? Uma coisa é certa: ao que parece, quem quer que esteja fazendo isso, não são os Lasson. Corso me relatou que os criminosos foram dilacerados - literalmente - por alguém que os atacou no meio da neblina que se formou. Ou bem estávamos sendo protegidos ou tivemos uma sorte invejável, pois Jeremiah me carregou até o veículo do Sr. Tyler e nos trouxe de volta sem que sofrêssemos baixa. O Sr. Tyler me relatou a sua versão com tremores nas mãos e uma voz verdadeiramente ansiosa. Temo que essa brincadeira tenha ido longe demais para ele. Seu estado emocional é consideravelmente mais comprometido do que o meu. E não o ajudou em nada as nossas descobertas posteriores. Ele próprio conseguiu uma valiosa informação de algum amigo secreto que o auxilia. Segundo ele, Mila Gladstone seria bisneta de uma bruxa de nome Hazel que vivera em algum vilarejo inglês no século 18. Hazel, por sua vez, seria Turca de nascimento, originária do mesmo vilarejo de que provieram os Darzan. Curiosa coincidência, devo admitir. Não sei como o nome "yog sothoth" veio a aparecer nos rabiscos feitos na entrada anterior deste meu diário, mas ou o Sr. Tyler ou o próprio Sr. Balmann trouxeram esse nome anteriormente Devo perguntá-los como chegaram a essa informação. Ao que consta seria a uma divindade de algum povo antiguidade. Eu nunca ouvi esse nome em minha vida, tendo viajado por diversos países. Decidimos, portanto, retornar à biblioteca do Sr. Depret, tentar novamente acesso à sessão restrita. A Sra. Bianchi retornou ao seu quarto de hotel, para tratar de seus afazeres enquanto nos preparávamos para seguir em nossa investigação. Agora, penso que talvez devêssemos ter nos poupado do que acabaríamos por descobrir. Ainda mais Robert, que está em frangalhos. Quando retornou, ela nos relatou que encontrou o corpo do chefe dos Lasson em seu quarto. Segundo ela, ele estava vivo, mas faltava-lhe a parte de seu corpo da cintura para baixo e ele estava coberto de uma substância gelatinosa azulada. Não creio que ela esteja mentindo, mas o impacto da informação pode afetado a sua memória. Ninguém sobrevive sem a metade inferior de seu corpo. E, menos ainda, é capaz de dizer algo. Ela nos contou que o moribundo ainda foi capaz de dizer "Marie está com ele", ou algo semelhante. Se for verdade esse relato, tenho que considerar a possibilidade de que forças além da nossa atual compreensão têm atuado. Essa hipótese me deixa, no mínimo, desconcertado.   O Sr. Depret nos autorizou acesso a um pergaminho - ele o chamou de Manuscritos Pinacópticos. Não ousarei e nem tentarei descrever tudo o que li e o terror que me causou. Mas a descrição dos "mastins de tíndalo" - devoradores de viajantes do tempo - e de "yog sothoth" - a divindade externa ao próprio tempo - foram particularmente aterradoras. Não pela verdade em si, mas pela possibilidade do que isso pode vir a significar para nós, para a humanidade e, quiçá, para o planeta inteiro.

Eugène Duval
11 de março de 1928

Definitivamente, alguns dias fora de Paris me farão bem. Consegui que meu grande amigo Eugène Duval me emprestasse sua casa em Reims para descansarmos, eu e meus novos amigos, dos estranhos eventos recentes. Confesso uma grande dificuldade de conciliar meus conhecimentos com as experiências que vivi, principalmente a ilusão na minha sala de jantar, a fumaça e os sons assustadores. Quem quer que esteja n0s pregando essa peça está profundamente dedicado.   Nota. Preciso me preocupar com o Sr. Corso? Acredito que ele precise cuidar mais da sua saúde. Acho que está bebendo em demasia.       Y'AI'NG'NGAH YOG-Sothoth H'EE-L'GEB F'AI THRODOG UAAAH       Retornei hoje para complementar esta nota e vi esse escrito com uma letra que parece ser a minha. Estranho.

Inexplicável
10 de março de 1928

Escrevo agora, tendo me recuperado um pouco dos eventos que se passaram na tarde de ontem. Estamos a caminho da casa de Eugène Duval, uma antigo amigo de viagens pela África, em Reims. Um tempo fora da cidade era necessário depois do que presenciei. Confesso não ter palavras para descrever os eventos. Só posso dizer que uma fumaça preta saía por detrás do armário da sala da jantar de minha casa quando eu, a Sra. Bianchi, Robert e Jeremiah almoçávamos, logo após a sessão de cartomancia. O conta da sala parecia mover-se ou alterar-se de forma que eu não conseguiria explicar com palavras. O pesado armário era empurrado para e fortes pancadas vinham de trás dele. A impossibilidade de compreender perfeitamente o que ocorria me deixou petrificado. Os meus colegas tentaram segurar o armário com a mesa e outros móveis, mas em vão. A fumaça preta conseguiu envolver Jean, o jovem que trabalhava para mim, e ele desapareceu. Bem diante de meus olhos. Não sei como explicar isso e espero que tenha sido um truque da minha mente e que Jean apareça logo. Sem ter reação, deixei-me ser levado para fora da casa por Jeremiah, que, mais uma vez, mostrou-se ser um homem de grande valor. Na saída, consegui pegar a fotografia. Os serviçais estavam em pânico e já haviam pedido pelos bombeiros. Um policial francês apareceu e entrou na casa para socorrer quem lá estivesse. Surpreendentemente retornou bastante irritado, perguntando se nós estávamos tentando pregar alguma peça de mau gosto. Na hora não entendi, pois a mera possibilidade de que não houvesse nenhum registro do ocorrido já era, em si, mais aterrorizante do que a fumaça e o barulho. A Sra. Bianchi conseguiu retornar para a sala de jantar e, após eu conseguir reunir meus nervos despedaçados e me livrar o guarda, igualmente retornei à casa para notar, com ainda mais espanto, que não havia mais nenhuma fumaça negra, nenhum estrago na casa e também nenhum sinal de Jean. Demorou um pouco para que o Sr. Tyler e Jeremiah retornassem para dentro da minha residência. Ambos encontraram arranhões na parte de trás do armário e um tufo de pelos, dos quais jamais entrei antes, seja na África, seja na Índia. Passamos um tempo discutindo o que tínhamos vivido e ouvi relatos de que Jeremiah, Robert e a Sra. Bianchi já haviam presenciado algo semelhante, ocorrências que aparentemente estavam relacionadas, não se sabe como, com as peças de Gezar Darzan. De fato, é igualmente curioso que pouco antes desses eventos, nós havíamos decidido visitar a Sra. Mila Gladstone atrás de mais informações sobre esse artista e para que eu faça algumas perguntas quanto ao fato de ela não ter convidado meu tio à vernissage.   Depois de tudo que vivi, já acho que ela possa tê-lo poupado.   Vou dormir agora. Espero que meus companheiros estejam bem e tenham bons sonhos. Há duas noites que os meus sonhos aterrorizantes.

A biblioteca
10 de março de 1928

Quase ia me esquecendo novamente. Minha memória não está bem em ordem nesses dias. Antes de seguirmos para a casa de Eugène, passamos, a pedido do Sr. Tyler, em uma biblioteca. Não a conhecia, mas me deixou curioso o fato de que possuísse uma sessão fechada de livros raros. Não me recordo o livro que ele procurara, mas parecia ter algo de relacionado com Gezar Darzan.   No final de nosso encontro com o bibliotecário responsável pela sessão, deparei-me com um pequeno elefante de metal em minha mão, o qual eu apertava com enorme força. Não me recordo de como cheguei a ter a peça nas mãos, mas tenho a vívida lembrança de tê-la visto na mesa da recepção.   Foi a segunda vez em poucos dias que me vejo segurando algo que não sei como peguei.   Antes de sair de casa no fatídico dia, Jeremiah me apontou que eu segurava uma faca na mão. Não sei como a peguei e a situação me deixou deveras embaraçado.   Será que posso confiar em mim mesmo? Mas ainda não estou disposto a largar minha pistola.

A Signora Biachi
8 de março de 1928

Escapou-me à mente antes. O Sr. Tyler estava acompanhado de uma senhora italiana na missa. A primeira vista, não a reconheci. Mas, logo em seguida, contextualizei o seu rosto e seu nome e descobri por qual motivo ela não me parecia uma pessoa de toda desconhecida. A dificuldade em rememorá-la decorreu precisamente desse contexto. Ela é uma dessas autodenominadas parapsicólogas, mediuns e outros do gênero. Tal sorte de pessoas é conhecida em círculos de abastados europeus, inconsoláveis pela perda de filhos, filhas, maridos ou esposas, prometendo o contato com os mortos e canalizar mensagens de outros mundos. Em minhas viagens à Índia e á Mongólia encontrei videntes e mágicos semelhantes, cujas mensagens, de tão incertas e genéricas, serviriam para quaisquer pessoas. A Sra. Bianchi é uma mulher bastante rude e direta. Fez-me perguntas sobre os eventos no enterro, sem qualquer mesura ou constrangimento. Confesso que não posso deixar de admirar uma mulher com essa segurança e postura. Talvez seja algo dos tempos modernos que me atria. Algo que já me atraiu antes. Mas não posso deixar de recriminar esse charlatanismo. Não considero justo que se aproveitem de idosos ou idosas, ou filhas órfãs, prometendo o que não existe. Talvez a Scotland Yard devesse investigar essas pessoas. Não posso negar, todavia, que a Senhora Biachi conseguiu fazer afirmações bastante precisas sobre mim e sobre meu passado. Hei de procurar entender mais sobre esse acontecimento e, principalmente, tentar entender como ela descobriu tantas informações sobre mim.   Estou aguardando os senhores Tyler e Cosrso retornarem com armas. Depois do aparecimento desses gangsters em Paris, sentirei-me mais seguro se estiver armado.

O enterro de Fausto Molina
1º de março de 1928

O enterro não foi como nenhum outro em que já estive. A família parece devastada. Deixei meus contatos para qualquer necessidade. Diego é um estranho rapaz. Não parece sentir a falta ou a morte de seu pai. Mas também não posso recriminá-lo, já que pessoas reagem diferentemente aos eventos mais tristes da vida. Ou bem é um jovem contido e introspectivo, ou guarda algum segredo. Esperava, pelo menos, algum tipo de emoção ao comentar com ele sobre a personalidade de seu pai e quanto ele nos fará falta.   A surpresa, porém, foi a tentativa de sequestrá-lo logo ao final do enterro. Suponho que bandidos não tenham mesmo respeito por nada. A sorte foi que um ex-sargento do Exército de Sua Majestade foi capaz de interferir e matando um dos assaltantes. Homem de grande valor, esse Sr. Corso. Contratei-o como meu segurança no período em que permanecerei em Paris para tentar entender um pouco mais do que se passou e, quem sabe, ajudar um pouco o jovem órfão de pai a descobrir quem tentou matá-lo e que, provavelmente, foi quem também matou seu pai.   Talvez Diego não saiba que sabe algo de importância. E isso seria realmente a mais perigosa das circunstâncias.   Jack levará meu tio de volta para Londres. Prometi a ele comprar algumas peças de arte, já que a experiência deixou meu tio desanimado com o mercado.

Preparativos de viagem
28 de fevereiro de 1928

Os preparativos para a viajem andam a contento. Esperamos chegar em Paris ainda na manhã de amanhã. Jack nos acompanha, o que me agrada bastante. Sua companhia é agradável e ele me auxiliará com meu tio, cuja idade compromete seus movimentos.

British Museum
26 de fevereiro de 1928

Encontrei meu tio para levá-lo ao British Museum e apresentá-lo à peça Groteske, de Gézar Darzan. Confesso uma curiosidade com esse novo artista, principalmente após a vernissage em Paris da qual meu tio nem eu fomos convidados. Com certeza, meu tio ficou deveras ofendido por Mila não ter se recordado dele, sendo ele um investidor frequente em obras de arte e um profundo conhecedor do assunto. Tendo visto a peça, confesso uma grande decepção. O nome, porém, faz jus a ela. Considero-a feia, para dizer o mínimo. Mas tanto meu tio como Jack parecem ter ficado impressionados com ela. Não os compreendo. O assassinato de Fausto Molina deixou meu tio ainda mais curioso com o artista húngaro, ma igualmente consternado. Em dois dias, viajaremos para Paris ao enterro de Molina.

Meu contato com Robert Tyler
7 de março de 1928

Tentei contato com o Sr. Robert Tyler, quem Jack me informou ser um possível negociante das obras de Gezar Darzan. Achei ele hesitante quanto à minha proposta. Me questiono se ele tem interessa na minha proposta, a qual não considero ter sido pequena. Entrei em contato com Diego diretamente. Creio que possa ter acelerado o processo de aquisição das obras. Não tenho interesses pessoais nesse estranho escultor Checo ou Húngaro, já não me recordo. Mas prometi a meu tio e considero de bom tom fazer uma doação ao Museu Britânico após o furto à obra desse escultor que foi furtada. Aliás, me sinto ambíguo. Por um lado, não creio que tal obra devesse ter lugar no museu. Mas por outro lado, considero uma afronta e um absurdo que um crime dessa natureza tenha ocorrido em solo londrino.

A missa de sétimo dia de Fausto Molina
8 de março de 1928

A missa de 7º dia correu bem. A família parece genuinamente triste, com a exceção do jovem Diego, que continua um mistério para mim. Enfim, vou tentar encontrá-lo o mais rapidamente possível. Robert Tyler também se encontrava na igreja. Por sorte, meu novo companheiro Jeremiah Corso, que faz as vezes de meu segurança nessa estada em Paris, o reconheceu no salão da recepção. Consegui me apresentar e, devo confessar, apesar de me parecer um homem simples, mostrou-se bastante amigável. Prometeu-me entregar a lista com as obras de Darzan que poderiam me interessar. Isso é certamente o resultado do telefonema que dei a Diego mais cedo. Há algo que não compreendi, porém, quanto ao sumiço de parte das obras. Essa história toda parece inter-relacionada com alguns criminosos parisienses e com eventos inexplicáveis que presenciei. Devo me dedicar um pouco mais a eles, pois, confesso, minha cabeça está um pouco abalada. Devo agradecer a Jeremiah. Sua notável capacidade de observação se mostrou novamente útil. Vi um homem entregar uma rosa vermelha à viúva. Perguntei a um senhor francês ao meu lado se tal hábito era comum na França, mas recebi resposta negativa. Nesse ponto, o meu amigo informou que o homem que entregara a rosa era o chefe de uma poderosa família criminosa local. Talvez envolvida em eventos passados dos quais Jeremiah fora testemunha. A coincidência das relações entre as pessoas e eventos parece me tragar para um redemoinho do qual não tenho controle e que trata de algo mais profundo do que eu consigo imaginar.  

Comentários

Please Login in order to comment!