Estória
Mapa da Cidade:
Estória é a cidade-estado mais nova de Thylea. Ela foi fundada por colonizadores de Mytros, quase 200 anos após a Primeira Guerra. Originalmente, Estória seria uma cidade-satélite de Mytros, mas com a ascenção do Deuys Pythor ao trono, ela se tornou independente. Apesar de ter um Deus da Guerra no controle da cidade, Estória tem uma postura absolutamente passiva no que tange conflitos entre os Migrados - normalmente se mantendo neutra entre os desentendimentos de Mytros e Aresia . Pythor considera as brigas constantes entre as cidades uma grande perda de tempo. A postura da Cidade se reflete em seu brasão : um dragão dourado (Mytros) e um prateado (Arésia) de costas um para o outro representando o constante desacordo das cidades - acima deles, a Águia Vermelha de Estória subindo aos céus alheia aos conflitos dos seus vizinhos. Pythor sempre foi conhecido por seu bom humor.
Apesar de neutra nos conflitos internos, Estória possui uma história sangrenta e difícil - e que justifica ser controlada hoje pelo Deus da Guerra.
O primeiro ato de Pythor foi declarar independência de Mythros. Estoria não seria mais um relé para um governo que pouco se importava com os colonos. De posse da coroa, Pythor foi pessoalmente conversar com o líder do povo Koa Lani. E ao invés de uma matança, em poucos minutos, 30 anos de conflitos estavam resolvidos com uma conversa. Ironicamente, conduzida pelo próprio Deus da Guerra. Ficava definido que :
Fundação
Por volta de 250 AG, uma criança chamada Phytia ganhou popularidade ao manifestar visões do futuro. Apesar da jovem idade, estava claro que Phytia tinha um talento enorme para a magia. Oráculos eram considerados famosos ao fazerem algumas dezenas de previsões durante toda sua vida. Phytia tinha centenas de visões por dia - todas elas confirmadas. Logo, o talento de Phytia passou a ser uma benção e uma maldição. Poderosos tentavam achar formas de militarizar o poder de clarividência da jovem, a fim de levar vantagens nas campanhas aresianas. Compadecida pela situação da garota, a Deusa da Sabedoria Vallus ordenou que se criasse um templo distante de Mytros, para que oráculos como Phytia pudesse trabalhar em paz, e longe da interferência política da cidade. O templo deveria ser auto-suficiente e com liberdade para criar regras próprias para atendimento da população. Em um local isolado, o Templo do Oráculo foi criado, financiado pela cidade de Mytros durante toda sua construção. Paralelamente, o Rei de Mytros tambem ordenou para que fosse criado um assentamento em uma região próxima. A ideia do rei era que os Migrados iniciassem um processo de expansão territorial (algo muito desejado pela população), e estivessem próximos o suficiente do Templo para dar suporte em caso de necessidade. Contudo, haviam interesses por trás disso : perdendo o controle da clarividência de Phytia, o rei queria criar um mecanismo de dependência do templo com outra cidade que ele pudesse utilizar. Assim poderia subornar os Oráculos retirando sua proteção ou alimentação caso não cooperassem com seus planos - e utilizando um outro líder para isso, e assim mantendo uma relação positiva com sua população. Para esse fim, em exatamente 250 AG, nasceu o assentamento de Estória.Conflitos
Infelizmente, a localização de onde seria feita a fundação de Estória foi feita com critérios puramente econômicos. Com dois rios próximos a cidade, facilitaria muito a chegada de agua potável a cidade, e a navegação de mercadorias dentro e fora do continente. Contudo, para a construção do assentamento foi feita em um território utilizado por uma tribo nômade do povo centauro. A tribo dos Koa Lani era neutra sobre a questão dos Migrados, e foi uma das poucas que não obedeceu o chamado de Sydon na Primeira Guerra. Seu estilo de vida era simples, onde faziam uma rotação de cultura a cada 6 meses - ocupando um dos quatro locais sagrados préviamente conhecidos na tribo, em ciclo que de tão antigo, pré-data a própria historia escrita do continente. Um dos 4 solos sagrados dos Koa Lani é imediatamente próximo a clareira onde foi construida a cidade de Estória. Imediatamente, houve um conflito em larga escala entre os Koa Lani e os Estorianos, com ambos se recusando de abrir mão do direito de ocupar a terra. De inicio, Mytros chegou a despachar os Centuriões de Mytros para garantir a segurança. Mas a presença militar só piorou as coisas e um grande conflito se iniciou. Por quase 30 anos, os centauros dessa tribo declararam guerra a cidade de Estória. Os ataques eram esporádicos, sem um padrão definido, e forçavam uma vigília constante. Mas se dentro dos muros os cidadãos estavam salvos, fora da cidade o assunto ficava cada vez mais perigoso. Centauros usavam sua afinidade com a natureza para armar emboscadas e sequestros. Pela força de seus cascos, ou seus poderes druídicos, a vingança do povo nativo se abatia sobre os Migrados. O desenvolvimento e colonização daquela região foram sufocados pela necessidade de segurança. E a guerra, custa caro. Para piorar a situação, Arésia iniciou uma investida em Mytros. A maior cidade de Thylea estava gastando suas reservas e seus homens na manutenção da segurança em Estória, o povo guerreiro do Sul queria se aproveitar dessa situação. Para defender sua cidade, Mytros chamou de volta os Centuriões, deixando Estória a mercê de sua própria população para se defender. Estava óbvio que em pouco tempo, a cidade cairia por falta de contingente contra a tribo nativa, e só um milagre poderia salvar a população.Deus da Guerra, Não da Violência
Largada a sua própria sorte, os moradores de Estoria estavam cada vez mais sem opções. Até Phytia, o primeiro grande Oráculo de Thylea apareceu na cidade. Lendas afirmam que ela passou a noite no relento, no centro da cidade, rezando por uma interferência divina que pudesse alterar a visão de caos e sangue que ela havia previsto para os moradores da cidade. E no dia seguinte, no dia 16 do mês de aquário de 280 AG, Pythor respondeu as orações da jovem oráculo. É sabido que Phytia compartilhou com Pythor sua visão, e as consequências de deixar a cidade desassistida - mas nunca foi exposto publicamente o conteúdo dessas visões. É sabido que o Deus da Guerra, ficou profundamente comovido com a ação da moça, e com o possível destino da cidade. Ele decidiu ali, que ajudaria a cidade. Contudo, ele também tinha seus planos. Para interceder pelos moradores de Estoria, ele fez as seguintes exigências : Pythor seria o novo rei de Estoria, e teria liberdade e autonomia para governar como bem entendesse. Prontamente, a população reconheceu e saldou o próprio Deus da Guerra como seu salvador.O primeiro ato de Pythor foi declarar independência de Mythros. Estoria não seria mais um relé para um governo que pouco se importava com os colonos. De posse da coroa, Pythor foi pessoalmente conversar com o líder do povo Koa Lani. E ao invés de uma matança, em poucos minutos, 30 anos de conflitos estavam resolvidos com uma conversa. Ironicamente, conduzida pelo próprio Deus da Guerra. Ficava definido que :
- os Koa Lani teriam direito de utilizar as terras adjacentes a cidade, de acordo com seus costumes. Os estorianos deveriam compartilhar seu território e os centauros respeitar o compartilhamento.
- uma vez que a terra era importante para eles, eles deveriam ajudar a cidade a defende-la de qualquer ameaça e cooperar com os estorianos mesmo fora do período de ocupação, montando um exercido permanente. Esse exército ficou conhecido como Tremor .
- os estonianos celebrariam a chegada dos Koa Lani cada vez que eles ocupassem o as terras sagradas com um festival, para celebrar a cooperação entre os dois inimigos. Este festival ficou conhecido como o Festival do Vinho
A Guerra me agrada, como forma de competição honrada. Tanto vocês, quanto os centauros tem motivos justos de estarem batalhando por essas terras. E se trouxeram um Deus para aqui, com o intuito de pender a balança para o lado de vocês, que fiquem sabendo hoje e para todo sempre : Minha intenção com os Migrados é zelar por sua proteção, e não ser um instrumento do seu egoísmo. Eu sou, e sempre serei o Deus da Guerra, justa, necessária e honrada. Mas nunca o Deus da Violência cega e sanguinolenta. E se esperarem de mim uma postura diferente de honra de um guerreiro divino, que fique a vontade para lutar comigo pelo direito de me corrigir.
História Recente
São quase 200 anos de trégua entre os Koa Lani e os Estorianos. Mutuamente, os povos se ajudaram em épocas de dificuldade, o que aproximou e acelerou o processo de integração entre eles. Apesar de ainda heterogêneos, Estória possui a maior população permanente de uma raça Nativa de todas as cidades de Thylea. A promoção do Deus Pythor a Rei de Estória também foi politicamente importante para a cidade. Ele é o fundador dos Centuriões de Mytros , e a divindade favorita dos aresianos, o que facilita negociações com ambas as cidades. Pouco depois da posse de Pythor, o Deus da Forja Volkan também fixou residencia em Estoria, mantendo uma pequena oficina no centro da cidade. Diferente dos outros Deuses, Volkan é extremamente retraído e não costuma fazer aparições públicas. Ele passa seus dias forjando armas mágicas e armaduras - mas estranhamente, ele não vende nenhum deles. Volkan afirma estar "aposentado", e também se nega a receber encomendas. Contudo, é comum que ele selecione aprendizes ao redor do mundo que tem interesse pela forja, para que passem um tempo em sua residência aprendendo o ofício de forjar metais com precisão. Nem todos, contudo, chegam ao ponto de aprenderem a embutir magia em sua forja. Volkan costuma abrigar em sua casa ate 5 aprendizes ao mesmo tempo, que ficam em sua tutela em tempo integral durante um ano. Para seus pupilos, Volkan é um mestre exigente, mas ao mesmo tempo muito humilde e simples. Com todos os outros, no entanto, Volkan é bem rabugento e pouco receptivo a visitantes. Existem rumores de que Volkan esta aperfeiçoando a arte da forja, ao ponto que seja possível criar armaduras autonomas que possam participar nas guerras dos migrados, evitando que sangue de guerreiros manchem o campo de batalha. Crendice ou não, nunca ninguem viu um desses "automatos" para confirmar o boato. Estória é a unica cidade de Thylea que possui dois deuses residentes permanentes. Além disso, é a única cidade que possui uma guarda imbuída com magia dívina. Os Espadas de Phythor são uma unidade militar mercenária que apesar de recente, foi capaz de alcançar um status de lenda entre o povo de Thylea, com feitos cantados em canções por bardos em toda parte. A governância de Pythor foi muito próspera nas suas primeiras décadas de reinado. A cidade se fortaleceu, ganhou corpo e se transformou em um ponto alternativo de destino, para quem não quer viver no ambiente cosmopolita de Mytros e não se encaixe na mentalidade militarista e vaidosa de Arésia. Estória virou um lugar favorito para "livre pensadores". O Festival do Vinho se tornou a principal festividade de Thylea após os Grandes Jogos Olímpicos . Culturalmente, Estória se identifica muito com Mytros, o que facilita muito a relação entre ambas a cidades, e a eventual migração entre os povos. Aresia no entanto, tem dificuldade de se relacionar com Estorianos pelos dogmas do "não pergunte,não responda" presente na cultura aresiana. Por mais que ambos tenham liberdade de viver como bem entender, aresianos se incomodam com o a "falta de postura" de estorianos na vida pública. No entanto, as relações entre ambos são na sua maioria positiva, o que surpreendentemente faz com que a sociedade aresiana (quase) os considere como aliados - ainda que lhes incomode a postura neutra. A natureza hedonística de Pythor tambem contribui bastante para a filosofia de "pensadores livres" que Estória possui. Pythor abomina censura, e portanto Estória tem um nível de tolerância muito alto para todo tipo de fé - incluindo praticantes de artes negras de magia, ou adoradores de Sydon ou Luthreria. Talvez a desaprovação a censura seja um mecanismo de defesa, já que costumeiramente o Deus da Guerra é bem festivo, ao ponto que não é incomum ser visto embreagado - sobretudo no Festival do Vinho, a maior celebração de História Pythor é imortal, e portanto, já teve algumas dezenas de rainhas durante os quase 200 anos de reinado. Ele ama a ideia de romance e conquista. Segundo ele, a batalha pelo coração de uma mulher é a melhor guerra que ele pode participar. Foi fato recorrente (e ate piada pronta) que o rei se apaixonasse, movimentando a cidade (e os cofres públicos) para uma cerimônia de casamento e coroação da nova rainha - apenas inevitavelmente ele se divorciar alguns meses depois. Nunca oficialmente Pythor assumiu um filho, mas rumores que ele tenha diversos bastardos espalhados por Thylea são muito comuns. Sua ultima companheira no entanto, foi uma bela jovem elfa chamada Serena que o acompanhou por quase 50 anos. Atipicamente, Pythor tinha se rejuvenescido com a presença da jovem rainha e parecia extremamente feliz. Contudo, a Rainha simplesmente sumiu. Não se sabe exatamente o que ocorreu, visto que oficialmente nenhuma informação foi passada a população. Mas a ausência da Rainha parece ter abalado profundamente o Deus da Guerra, que desde então tem negligenciado cada vez mais suas funções administrativas. Recentemente, o culto a Sydon tem ganhado muita força em Estória, com sacrifícios animais sendo realizados no rio que corta a cidade. Os sacrifícios poluem o rio e afetam os agricultores da própria cidade, criando uma tensão grande entre a população. Paralelo a isso, a tribo dos Koa Lani esta com um novo líder, menos afeito a aliança com os Migrados e mais tradicionalista no que tange a ligação da raça dos Centauros com o Titã Senhor dos Trovões. Talvez por estamos nos aproximando do fim do Juramento da Paz (vide a historia de Mytros ), é possível que os centauros revejam suas alianças, uma vez que Sydon e Lutheria poderão regressar a Thylea livremente. E como se não bastasse, uma série de raptos e ataquem tem ocorrido nas imediações de Estória, principalmente na rota entre a cidade e Mytros - impactando fortemente o comércio da cidade. E tudo isso ocorre sem que a cidade tenha uma liderança ativa, enquanto Pythor passa semanas a fio em luto bebendo vinho compulsivamente em sua residência.Pela Glória de Estória!
Data de Fundação
300 AG
Nomes Alternativos
Mōʻaukala (para os Centauros)
Predecessor Organization
Tipo de Formação
Nível de Treinamento
Professional
Nível de Experiência
Experienced
Gentílico
Estorianos
Sistema de Governo
Monarchy, Absolute
Estrutura de Poder
Unitary state
Sistema Econômico
Palace economy
Organizações Subsidiárias
Idiomas Oficiais
Nações Vizinhas
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