A Invasão #1 – Introdução Prose in Glærün | World Anvil
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A Invasão #1 – Introdução

A figura atravessava o deserto, coberta com uma capa gasta para protegê-lo do vento agressivo. No horizonte, finalmente, ele podia avistar o que procurava. Uma grande montanha que cuspia fogo. Os céus, escurecidos pelas nuvens grossas e negras, contrastavam com a silhueta da montanha, envolta em veias de um brilho alaranjado.   Ele ouviu um barulho familiar de asas se aproximando, e já cansado dessa rotina, pousou a mão na bainha de sua espada trincada e enferrujada. Deixou seus sentidos evaporarem até só sobrar a noção das criaturas que se aproximavam. Com perícia ímpar, os diabretes foram derrotados tão logo quanto chegaram. Um golpe firme foi o suficiente para acabar com os três. Seus corpos caíram ao chão e explodiram em cinzas, acompanhados pelo barulho metálico de metade da espada, agora quebrada, lançada longe da figura. Olhando mais uma vez para a meia-espada que sobrara em suas mãos, ele a embainhou. Logo essa não teria mais serventia, mas por hora talvez ainda fosse capaz de acabar com alguns demônios que ousassem se colocar no seu caminho.   Pegou seu cantil antes de continuar, mas as últimas gotas já haviam acabado. Largou o cantil nas areias e seguiu seu caminho. A sede queimava sua garganta. Mas ela também não importava. Ele não se permitiria cair antes de chegar ao seu objetivo. Não agora que estava tão perto.   A noite chegou, mas isso só se podia saber pela temperatura. A escuridão tomava conta do mundo já faziam cinco dias. O responsável por isso tudo se encontrava aqui. Ele sabia. Nesse vulcão maldito, planejando algo. Ele podia sentir o gosto de um ser maligno no ar mesmo estando a quilômetros de distância. Uma entidade extremamente poderosa e maligna, sem dúvida.   Phalariel estava ali. E o homem solitário seguia com passos firmes, encurtando a distância entre os dois. Sangue escorreu pela boca do homem quando ele permitiu um sorriso surgir em sua face, rachando seus lábios.   Nada mais importava agora. Essa era a sua hora. Ele podia sentir o peso em seus ombros, e isso servia para impulsioná-lo ainda mais longe. Não havia limites que ele não pudesse ultrapassar.   Edrik Starr chegou, Phalariel.

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