Rio Sarparila (Sár-pa-ri-la)
"Você é corajoso, garoto, você é corajoso. Mas ainda assim, está mostrando demais as pernas. As hienas não vão gostar de te ver passeando as águas daquele rio..."
Características
A passagem para o terceiro século da 3E viu as cidades se isolarem cada vez mais em suas regiões e as caravanas esperarem cada vez mais por segurança para que desbravassem suas viagens. Primeiro com a Divergência e, depois, com a crise interna e externa proveniente da Guerra das Guerras, o Condado de Alma viu cada vez mais bandidos tomarem as estradas e estruturas militares abandonadas após os avanços e recuos das forças lerionenses. O rio é largo (com pelo menos 1km na maior parte de sua extensão) e fundo (até 14m) o bastante para navegação de pequenas naus, o que significa dizer que é possível navegá-lo rio adentro. Isso incentivou piratas a tomarem o rio, usando torres militares abandonadas como base de operações.Geopolítica e Geografia
O rio foi usado para dividir a fronteira entre os povos orsínios e os elfos ernianos que ali estavam assentados no final dos Anos do Caos. Os orsínios eventualmente foram expulsos da região ao tentar avançar dentro de território humano, na 1E, e o sul do rio, então, foi habitado pelos Nortumbrianos, que salvaram os proto-luari em combate. Atualmente, esforços imperiais medíocres têm sido destinados a parar as Hienas do Rio de controlar a navegação no Sarparila. A maior parte do Sarparila é cercada de pradarias de grama alta e densa. No Lago Cristedeme, onde nasce o rio, está o burgo vinícola Edessa, e uma estrada acompanha o leito até Esna e, posteriormente, Alma, tendo atravessado os carvalhos do Bosque das Borboletas. O rio, portanto, escoa a produção vinícula de toda a região para a lucrativa Baía das Espadas.Aorta Prismática
Na altura em que o rio Sarparila precisa cruzar os morros das Colinas Mortas, um estranho fenômeno pode ser observado. Por causa dos minerais únicos de rochas dessas colinas, a água refrata um espelho de cores no ar, como um arco-íris. Como resultado, especialmente em dias ensolarados, a região é coberta por uma "nuvem prismática", dando um aspecto maravilhoso e faérico ao trecho de aproximadamente 1km. Animais e bestas são atraídos por esse efeito, assim como artistas, bardos e viajantes. A Aorta Prismática, como é conhecida, está a menos de duas horas de Esna e é um destino popular para os curiosos. Aventureiros são comumente escalados para fazer a escolta contra as criaturas que lá podem também estar aproveitando o espaço. Magos já tentaram estudar as interações entre os minerais e quaisquer leis físicas que podem estar em ação, bem como arcanas, mas sem muito sucesso.Ninfa do Rio
A Ninfa do Rio é uma criatura rara que já foi avistada algumas vezes pelos habitantes da região. Ela foi vista pela primeira vez em 233 3E, e por isso acredita-se que tenha vindo do Plano Elemental da Água para o Plano Material durante os eventos de Prelúdios da Divergência. A Ninfa é capaz de conceder habilidades relacionadas à água. Folclore local a considera um bom agouro, que protege mercadores de bandidos e piratas quando os vê em perigo. Esse tipo de criatura, entretanto, não se alinha às morais dos mortais de Centúria, e por vezes tem interesses próprios por trás de sua generosidade. O desafeto da ninfa com os piratas das Hienas do Rio certamente advém da ameaça ao seu próprio território, já que considera o Sarparila seu por direito. É dito que um único morador de Edessa conseguiu, certa feita, encontrar a Ninfa e barganhar com ela um pouco de seu poder. Esse aventureiro se tornaria renomado na região, inclusive sendo considerado uma espécie de herói do povo. A mando de sua patrona, entretanto, viajou até o Deserto Yan-Sera atrás de um determinado artefato, nunca mais retornando.Batalha de Sarparila
A Batalha de Sarparila foi um conflito da 1E onde a disputa de 8 anos entre os Fierardi e os Nortumbrianos se encerrou, com ambos os lados concluindo que a luta já não fazia mais sentido. Historicamente, os dois povos nunca possuíram boa relação, diversas vezes avançando em território do outro. Após a batalha, o potencial militar da Nortúmbria ficou enfraquecido durante uma geração inteira. Essa batalha, como muitas outras, foi resultado da crise interna que se deu com o Surto do Regicida, na qual o trono esteve vazio por uma década e as províncias passaram a disputar influência sem que o Império pudesse pará-las. A situação foi resolvida quando um herdeiro foi encontrado e eleito pelo Conselho Imperial, e o Condado de Alma foi anexado ao Domínio Alessiano, para "protegê-la de forças externas".Artigos Relacionados
Pontos de Interesse
Alma
A majestosa cidade de Alma está na foz do rio Sarparila, no encontro do rio com a Baía das Espadas. Alma é uma cidade fortificada com importante atividade industrial, com suas guildas artesãs, e exportadora e vinícola, escoando toda a produção do condado para a província nadiana e shuriana, principalmente. Com forte presença militar, e sendo a última grande cidade de sua região, Alma também foi escolhida para a assinatura da Concordata Centuriana, e sofre com as pressões políticas de uma Leriones cada vez mais forte.Esna
O burgo de Esna está numa importante trifurcação do Caminho Imperial, convertendo-a num bagunçado e agitado posto mercantil. Apesar de ainda ter vinícolas, há muito seus produtores foram ultrapassados, em prestígio e riqueza, pelos mercadores locais que aqui constroem sua fortuna. Esses mesmos mercadores boicotam tentativas da região de negociar diretamente com entidades de Alma, garantindo que sejam eles a levar (e vender) tudo que foi produzido até os portos da cidade.Edessa
O maior dos assentamentos vinícolas do condado, Edessa é um burgo em franca expansão. Os vinhos cada vez mais cobiçados, talvez em parte devido às bençãos da Ninfa do Rio ou o piso fértil que existe próximo às Colinas Mortas, tem garantido o prestígio cada vez maior da vila, que está muito próxima de tornar-se uma baronia. Os eventos da Terceira Divergência fizeram surgir próximo à Edessa muitas criaturas mágicas associadas à Agrestia das Fadas.Bosque das Borboletas
O Bosque das Borboletas recebe este nome por causa das borboletas únicas que nele podem ser encontradas. Tais criaturas ajudavam xamãs nortumbrianos a verem parte do passado e do futuro nas clareiras ancestrais da região, segundo dizem as tradições. Esse potencial clarividente também os permitia ver segredos em textos enigmáticos e respostas em questões sem solução. As crenças nortumbrianas perderam força no condado a partir da 1E, quando a expansão da fé luari se deu em consonância com a absorção do condado pelo Domínio Alessiano. As borboletas, entretanto, permanecem, assim como os rumores sobre uma maneira de vislumbrar o futuro.Ponte da Civilidade
Em 171 2E foi construída uma ponte atravessando o Rio Sarparila na altura do Bosque das Borboletas. Essa ponte foi resultado de um acordo mercantil e político-militar entre os condados de Alma e Amira, que costumavam ser rivais regionais. A construção da ponte marcou um período de grande cooperação mercantil e cultural entre os povos de culturas marcadamente luari, nortumbrianas e fierardi, já que Amira era o porto de preferência dos nadianos que vinham até essa região.Lago Cristedeme
Um lago que serve de nascente para o Rio Sarparila. Seu leito é formado por rochas polidas em varidos graus e outras formações de calcário. O lago em si não é especialmente fundo, mas é largo, e pescadores de Edessa tem cabanas em seus arredores. O leito é cercado por um pequeno bosque. O volume do lago é alimentado pelo poderoso Rio Malboro, que é considerado pai do Sarparila.Remove these ads. Join the Worldbuilders Guild
Eesh, frickin' pirates. Sounds like a nightmare for a river caravan, you'd have to set up camp at night to not get ambushed... They need some cleaning out. You got some bb-code broken somewhere, which breaks the buttons. I had to cheat with the Tab key to reach the like button, since it's not clickable.
Too low they build who build beneath the stars - Edward Young
Thank you, Michael! I'm still working on the layout and bb-code... hopefully I will finish it today! I always enjoyed the idea of river pirates. In South America, even during the XIX century, they were pretty common, since there is so much rivers with potential here.