Solstício de Inverno Archelônico
Somos cíclicos, assim como tudo no universo passamos por nascimento, crescimento, plenitude e morte.
I
ndependente da sua relação com a natureza, somos influenciados por ela.
A temperatura e a incidência de luz do sol nos afeta, assim como os ciclos lunares.
O magnetismo das Luas influencia as águas da Terra, basta observar as marés e ter uma ideia do que faz com nosso corpo que é constituído mais de 50% de água. E água é também emoção. Somos influenciados energeticamente pelas fases das Luas.
Costumes da capital do mundo
Nessa energia, o povo Monderiano decide compreender os períodos frios como mais uma etapa necessária para mudança, acreditando que as tempestades a fora servem para aproximar pessoas em suas casas com aqueles que se importa.
Anualmente é preparada uma grande fogueira na principal praça de cada cidade ou nos vilarejos que têm essa tradição, ao invés dos mais velhos contarem histórias, são os mais novos que apresentam suas visões de futuro e fazem desejos para quando a nevasca passar. É hora de preparar bebidas quentes e distribuir entre os que estão presentes. Alguns mais compassivos, montam tendas e doam vestimentas de pele para que moradores de rua -de boa índole- não fiquem desamparados durante essa época.
Memória dos antepassados
Sacerdotes de Anfeidra marcam o solstício de inverno como uma benção. Assim como espécies de animais hibernam, os sacerdotes reservam seu tempo para meditações e aprimoramento de sua conexão com o sagrado e com os ancestrais.
Gélidas Angústias
Nem todos celebram o inverno com positividade... Em Máfica, ele pode ser ainda mais cruel, visto que poucas partes não passam a maior parte do ano cobertas de neve. Advindos das terras brancas migram antes de serem castigados pelo frio, pelos predadores ou pelas erupções vulcânicas. Entretanto, antigamente, antes de dispositivos de localização e sistemas de registros eficazes da passagem do tempo, muitos não tinham a sorte de chegarem em locais seguros a tempo, deixando assim uma marca dolorosa para os que sobrevivem na instabilidade, ainda assim, há aqueles que erguem suas faces para os primeiros raios solares do dia mais curto do ano na esperança que a luz vença a escuridão.
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